4 destinos inexplorados que você precisa conhecer
Por Ana Barroco e Roberta Bittencourt
A verdadeira essência do viajante está em destinos inexplorados: em paisagens intocadas de Socotra, nas tradições preservadas de Sumba, na espiritualidade do Butão e na vastidão silenciosa da Mongólia.
8 de jun. de 2025
Se você quer descobrir experiências únicas e se afastar das multidões, esses destinos são a chave.
Socotra: a exclusividade do inacessível

Socotra é um arquipélago remoto no Iêmen e, em grande parte, inacessível, que parece ter saído de um filme de ficção científica. Conhecida por sua biodiversidade única, a ilha abriga centenas de espécies que não existem em nenhum outro lugar do planeta, como a árvore Sangue do Dragão e o pepino-trepa.
Águas cristalinas em tons translúcidos de azul encontram montanhas que se elevam a mais de 1.500 metros de altitude. Cavernas escondidas, formações calcárias e uma vegetação tão exótica quanto fascinante completam a paisagem de Socotra.
Intocada pelo turismo de massa, a ilha quase não possui hotéis ou infraestrutural convencional. O acesso é restrito e com vôos limitados. A hospedagem costuma ser simples, com acampamentos e pousadas locais. É um destino para quem busca isolamento, natureza bruta e um tipo de viagem totalmente fora do comum.
Sumba: um paraíso intocado

Sumba é um paraíso tropical que atrai os viajantes mais descolados do mundo todo. Situado a apenas duas horas de Bali, é um segredo bem guardado com praias intocadas de águas cristalinas, planícies de arrozais, savanas e densas florestas tropicais.
Ir à Sumba é a alternativa pra quem quer ter a experiência de uma Indonésia autêntica, onde as tradições locais estão preservadas.
Butão: o reino da felicidade

O Butão, localizado no sul da Ásia e encravado nos Himalaias, entre China e Índia, é também conhecido como o país ‘’mais feliz do mundo’’.
Enquanto a maioria dos países ainda utiliza o PIB como principal termômetro de progresso, o Butão segue por outro caminho. Lá, o crescimento é medido por um indicador singular e simbólico: a Felicidade Interna Bruta.
Mais do que uma política, esse conceito é um manifesto — uma visão de desenvolvimento que valoriza o bem-estar coletivo de forma ampla e sensível. Em vez de metas puramente econômicas, o país prioriza a saúde emocional e espiritual da população, a preservação da cultura e o equilíbrio entre o espiritual e o material. E isso diz muito sobre Butão.
O turismo é controlado rigorosamente, garantindo que o país preserve suas tradições e sua paz interior. Neste lugar, o luxo não é visível, é sentido; é uma sensação de bem-estar profundo, de conexão com a verdadeira essência da vida.
Mongólia: onde o silêncio é selvagem

Na Mongólia, viajar é se desconectar completamente. A experiência envolve longas travessias de carro, hospedagens em tendas nômades e uma imersão profunda na cultura local.
O que falta em conforto sobra em autenticidade: dormir sob o céu mais estrelado da Ásia Central, cavalgar com pastores nômades ou simplesmente contemplar o silêncio absoluto do deserto.
A Mongólia é sobre a rara oportunidade de viver uma cultura intacta e uma natureza grandiosa, sem interferências.